Por redação do Instituto Treni
Para quem trabalha em altura, antes do ‘mãos à obra’, o operário de construção civil precisa saber como se faz para garantir sua proteção. Afinal, esses trabalhadores sobem em telhados, andam na beirada da laje e reformam as fachadas dos prédios. Logo, não dá para contar apenas com a sorte. Se as medidas de proteção coletivas não forem suficientes, como guarda-corpo, devem entrar em cena os equipamentos de proteção individual (EPIs). Estes, porém, precisam ser bem conhecidos, e antes de usá-los, o empregado deve passar por treinamento.
Primeiramente, os EPIs utilizados para a proteção contra quedas de altura são classificados como cintos de segurança e dispositivos trava-quedas. Para a movimentação horizontal ou vertical, a escolha adequada é o trava-quedas. Este deve ser fixado, de um lado, ao cinturão, e do outro, ao cabo de segurança. Os tipos mais usados são o guiado e o retrátil. Já o cinto de segurança do tipo paraquedista é indicado quando se está a mais de dois metros de altura.
Quando o trabalhador for executar um serviço elétrico ou quando for necessário limitar seu movimento, o cinto ideal é o do tipo abdominal. Agora, ambos os tipos devem ter argolas, mosquetões e fivelas feitas de aço forjado ou outro material bem resistente. Os ilhoses devem ser de material não-ferroso. Para a completa proteção, o cinto precisa estar preso a um trava-quedas, além do cabo-guia ou o cabo de segurança.
Quando o trabalhador precisa movimentar-se em uma grua, andaime ou torre de elevador, em que não é possível instalar o cabo-guia de segurança, o duplo talabarte é a melhor opção. Com ele, também vai o mosquetão de aço inox com abertura mínima de 50 mm e dupla trava. Agora, não se deve esquecer-se de conectar o talabarte em altura superior à cabeça do operário.
Dica importante e óbvia: o equipamento para trabalho em altura só pode ser usado por um único trabalhador. Aliás, ele deve sempre ser o responsável por sua guarda, o que envolve manter o cinto num local seco, à sombra, sem contato com calor, piso de cimento, produtos químicos, abrasivos ou cortantes. Como se vê, qualificar o trabalhador em altura no uso dos EPIs faz parte da boa gestão de proteção contra quedas.