Sem gambiarras elétricas, menos incêndios

Por redação do Instituto Treni

Para explicar as graves consequências das ‘gambiarras’ elétricas é preciso primeiramente esclarecer que as instalações elétricas são sistemas que transportam energia oriunda de uma fonte geradora, sua transformação e seus pontos de utilização. Uma tomada, uma lâmpada e um interruptor são pontos de utilização de energia elétrica. Portanto, para executar uma instalação de eletricidade devem-se seguir regras técnicas da norma brasileira 5410 para que não ocorram problemas futuros.

Entre os conceitos básicos relacionados à eletricidade destacam-se a potência elétrica, que ocorre porque há corrente elétrica e tensão elétrica.

Agora, passamos às imprudências existentes nas residências feitas por pessoas leigas que não entendem os aspectos complexos envolvidos num equipamento elétrico, por mais simples que pareça, mas que acham que podem executar ‘pequenos’ serviços. O resultado são justamente os erros grosseiros que terminam por sobrecarregar tomadas com réguas e filtros de linha, como deixar de instalar o Dispositivo Diferencial-Residual (DR), não realizar o aterramento ou não ter tomadas de uso exclusivo.

Por tudo isso paga-se um preço humano e material, como pode ser comprovado pelo levantamento da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), que apontou as “gambiarras” como sendo responsáveis por 536 incêndios em 2018, sendo que 80% deles aconteceram dentro de casa.

Ao todo, provocaram 62 mortes, 59 delas em residências e 35 de crianças e adolescentes de até 15 anos. O dado da Abracopel mostra que a prevenção contra incêndio passa necessariamente pela conscientização das pessoas, que imaginam que instalar uma tomada onde ficará ligado o ar-condicionado pode ser executada por elas.

Não, queridas, é melhor chamar um eletricista para instalações menores ou um engenheiro elétrico, quando for para grandes projetos e empreendimentos.

 

 

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