Em situações de acidentes de trabalho, é preciso ação rápida do socorrista

Por redação do Instituto Treni

Não há como ser um bom profissional de saúde e segurança do trabalho sem ter conhecimentos elementares de primeiros socorros, não é mesmo?

No ambiente laboral, quando ocorre um acidente com um trabalhador, ele precisará de cuidados rápidos para sua proteção, evitando que seu quadro clínico piore. Por exemplo, será preciso manter os sinais vitais do acidentando, além de acionar o serviço especializado de emergência. Portanto, ao fazer um curso de primeiros socorros, o profissional de segurança receberá informação de conteúdo técnico, assim como aprenderá sobre a importância de se manter a calma e, principalmente, o auto-controle. Como será possível realizar um procedimento de urgência, mostrando-se mais nervoso do que a vítima? O socorrista precisa seguir um passo a passo, que vai da avaliação do acidente, como entender as condições em que ocorria a tarefa, até determinar a sinalização do local do acidente, isolando-o, para posterior investigação. Sob o aspecto clínico do acidentado, deve-se avaliar seu estado de consciência, respiração, pulsação, se há sangramentos, temperatura do corpo e pupilas. As ações a serem tomadas vão depender dessa observação.

Para o socorro especializado ser acionado com rapidez, as informações devem ser transmitidas com clareza, pois poderá haver necessidade de reanimação cardiopulmonar, o que requer solicitar à equipe o desfibrilador automático externo. Logo que possível, o SESMT (Serviço Especializado em Engenharia e Medicina do Trabalho) deve ser acionado, para que as medidas do Plano de Atendimento a Emergências (PAE) da empresa sejam tomadas.

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