Rota de fuga é a saída para não haver vítimas em incêndios

Por redação do Instituto Treni

Não há como discordar de que os incêndios estão entre as maiores tragédias humanas. Por isso, o arcabouço técnico de sua prevenção em diversos tipos de edificações precisa ser completo e embasado na legislação dos estados e Corpos de Bombeiros.

Fazer uma proteção meia-boca é ir em direção oposta à integridade física e preservação do patrimônio. Além do projeto de proteção ativa e passiva, que envolve a instalação de extintores, sprinklers e portas corta-fogo, a estruturação das rotas de fuga é extremamente necessária. Os locais para escape dos trabalhadores ou visitantes de um prédio são os trajetos a serem seguidos para uma evacuação urgente devido a um incêndio. Antes que as chamas comecem a ameaçar as pessoas, a rota de fuga mostra-se como uma porta à vida e salvação.

No caso da tragédia da boate Kiss, as investigações apontaram inúmeros desrespeitos à legislação de segurança, e só havia uma rota de fuga, que era a própria porta de entrada e saída. A rota de fuga deve ser projetada e materializada por meio de placas confeccionadas em material que permita uma fácil visualização, inclusive em caso de falta de energia. O escape de pessoas deve ser realizado pela saída de emergência, com toda a orientação necessária para a saída segura, pelas escadas com portas corta-fogo que não se encontrem com obstrução.

As rotas de fuga bem projetadas diminuem o pânico que vem acompanhado de princípios de incêndio. Bem estruturada e cumprindo sua função de escape, a rota de fuga é essencial e obrigatória.

Quando há negligência, o que resta é contar o número de vítimas.

 

 

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