Tarefa estratégica para garantir a segurança dos ambientes laborais
Por redação do Instituto Treni
Há uma atribuição dos profissionais de segurança do trabalho que é bastante efetiva para se precaver de ameaças de perigo no ambiente ocupacional. Trata-se da chamada inspeção de segurança.
Há vários tipos de inspeções, necessárias às diversas atividades produtivas. Como o nome sugere, a inspeção periódica é programada com antecedência e feita em intervalos regulares. O engenheiro e o técnico de segurança, mais o médico de trabalho, são, geralmente, os responsáveis por esse tipo de observação aos detalhes, tendo horário e local marcado para identificar as condições do ambiente da empresa.
Já há também a vistoria rotineira, feita todo santo dia por técnicos, funcionários da produção, operador de máquinas ou membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA). No caso da inspeção por risco específico, analisa-se uma situação particular, o que pode identificar um agente de risco e qual é sua dimensão para causar danos aos trabalhadores. Assim, medidas de controle e monitoramento podem ser tomadas para minimizar ou extinguir esse perigo. Com a inspeção geral, a tarefa concentra-se em checar as instalações com profundidade para solucionar um problema mais detalhadamente. Agora, existe uma inspeção relacionada à conduta do trabalhador que é extremamente importante. É a inspeção comportamental, para observar a falta de atenção, de conhecimento ou até de habilidade ao serviço a ser executado. Mas não é possível esquecer a inspeção de equipamento, que deve ser baseada no manual do fabricante. Ao encontrar algo imperfeito, deve-se anotar no livro de inspeção de equipamentos.
No setor de construção civil, as inspeções são planejadas e registradas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT). Numa indústria que mantém caldeiras, por exemplo, a verificação está prevista por lei, garantindo os melhores materiais na sua fabricação, como uma instalação impecável. Os objetivos e os tipos das inspeções podem ser diferentes, mas a participação do trabalhador é sempre relevante, pois é quem trabalha no ‘chão de fábrica’ que tem condições de emitir uma opinião real acerca das falhas existentes no ambiente.
Cabe, portanto, ao profissional de segurança incentivar a relevância do trabalhador nos planos de inspeção.
Olá, aprendi muito com este conteúdo, vou aplicar isso na empresa em que trabalho! Parabéns!