Abril Verde: o Brasil precisa lutar com coração e mente contra as doenças e acidentes do trabalho

Por redação do Instituto Treni

Pode parecer mais um ditado popular que se repete tantas vezes, mas, em segurança do trabalho, o que vale é a prevenção.

Quando as medidas contra doenças e acidentes de trabalho inexistem ou são falhas, além da vítima, quem paga é toda a sociedade, com bilhões de reais destinados aos benefícios acidentários.  Entre 2012 e final de março, o Brasil gastou mais de R$ 80,2 bilhões com esses benefícios, que saíram do orçamento da Previdência Social.

Como o País ostenta posições preocupantes nesse ranking no ambiente ocupacional, instituiu-se abril como o mês para mobilizar os órgãos do governo, empresas e sociedade civil para a prevenção sobre os problemas que ocorrem no universo do trabalho. Todos os empregadores e empregados devem estar envolvidos com a gestão dos riscos laborais, reconhecendo e fazendo valer as 37 normas regulamentadoras válidas aos diversos setores e atividades produtivas no Brasil.

Segundo estatísticas referentes ao último ano, no País, ocorre um acidente de trabalho a cada 48 segundos, resultando em uma morte a cada três dias.  Entre janeiro do ano passado e março de 2019, ocorreram mais de 802 mil acidentes ocupacionais registrados. Portanto, o Abril Verde é uma campanha que busca promover saúde e qualidade de vida no local em que trabalhadores passam a maior parte do dia, para poder sustentar a si e a suas famílias, bem como para produzir riquezas à nação.

O mês de abril foi escolhido porque no dia 28, pessoas de todo o mundo celebram o “Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”. Mais do que comemorar, a iniciativa da campanha é promover conscientização, mostrando que a prevenção é o melhor caminho contra os infortúnios laborais.

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